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Proibição das lâmpadas incandescentes: entenda aqui!

Após 136 anos de existência, o Brasil decreta a proibição das lâmpadas incandescentes. Apesar de existirem desde 1802, somente em 1879 Thomas Edison construiu a primeira lâmpada incandescente comercializável.

A proibição, em vigor desde o dia 1º de julho, vale para as lâmpadas de 60 W, restando no mercado apenas as lâmpadas de 25 W e 40 W, que poderão ser vendidas até junho de 2016.

Após 136 anos de existência, o Brasil decreta a proibição das lâmpadas incandescentes. Apesar de existirem desde 1802, somente em 1879 Thomas Edison construiu a primeira lâmpada incandescente comercializável.

A proibição, em vigor desde o dia 1º de julho, vale para as lâmpadas de 60 W, restando no mercado apenas as lâmpadas de 25 W e 40 W, que poderão ser vendidas até junho de 2016.

Como funcionam as lâmpadas incandescentes

Alguns materiais emitem luz ao atingirem certa temperatura quando aquecidos. Esse fenômeno chama-se incandescência. O material usado nas lâmpadas incandescentes doméstica é o tungstênio, e o aquecimento se dá pelo Efeito Joule, que é o aquecimento pela passagem de corrente elétrica. Este é o mesmo efeito que ocorre no ferro de passar e no chuveiro elétrico.

A temperatura do filamento da lâmpada pode chegar a 3.000ºC! A essa temperatura, apesar do filamento não se fundir, poderia pegar fogo caso entrasse em contato com o oxigênio. Para evitar isso, dentro das lâmpadas há um gás inerte, que não pega fogo. Esse gás também ajuda a diminuir o desgaste do filamento.

O porquê da proibição das lâmpadas incandescentes

É consenso de todos que o chuveiro elétrico é um dos grandes contribuidores para o aumento da conta de luz. Então, se a lâmpada incandescente tem o mesmo princípio de funcionamento, é de se esperar que ela também tenha sua contribuição.

Mas um chuveiro elétrico tem 5.000 watts enquanto a lâmpada proibida somente 60 watts. Por que isso? A resposta está no rendimento. Uma lâmpada incandescente utiliza somente 10% da energia que consome para gerar luz, todo o resto é convertido em calor. Ou seja, é como se você comprasse uma lanterna e te entregassem um aquecedor. Fazendo outra analogia, imagine que você tenha um salário de 1.000 reais, mas seu patrão só te pagasse 100, pois o resto iria para pagar os impostos — você ficaria feliz? Isso é o que acontece quanto se usa uma lâmpada incandescente.

Alternativas à lâmpada incandescente

Uma das únicas vantagens da lâmpada incandescente é o seu preço, que é mais baixo que os demais tipos, mas, em compensação, além de não ser eficiente, sua vida útil é a mais baixa de todas. Para se fazer uma comparação, uma lâmpada incandescente de 60 W custava em torno de R$ 1,50 e tem a durabilidade média de 1.000 horas (2 meses). A compacta fluorescente de 15 W, que tem luminosidade semelhante, custa aproximadamente R$ 10 e dura cerca de 6.000 horas (8 meses). Já a equivalente em LED, de 8 W, custa cerca de R$ 20 e chega a 50.000 horas de uso (5 anos)! A economia, ao se substituir a lâmpada incandescente pela fluorescente é de 75% e, pela de LED, 85%. Vale lembrar que o tempo aqui é medido em horas contínuas, sem apagar a lâmpada. Se fizermos as contas com as lâmpadas acesas somente 8 horas por dia temos:

  • Incandescente: 4 meses;
  • Fluorescente:  2 anos;
  • LED: 17 anos!

Vemos que, apesar da lâmpada de LED ser a mais cara, é a que mais dura e a que gasta menos, podendo reduzir em até 90% por ano a sua conta de luz.

E então, entendeu o motivo da proibição das lâmpadas incandescentes? Para saber mais sobre materiais elétricos nos mais diversos segmentos, desde a Engenharia Industrial até a iluminação decorativa, curta nossa página no Facebook e acompanhe nosso blog.

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